Pular para o conteúdo principal

Trabalhando em casa

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A brincadeira do coco no Ceará: um estudo dos saberes, das performances e dos rituais.

Artigo apresentado no XIII Congresso Brasileiro de Folclore GT - 10 - Danças e Festas Populares Realizado em Fortaleza-CE, entre 18 e 22 de Setembro de 2007. Ninno Amorim (1) Palavras chave: coco – cultura popular – dança Este texto procura interpretar a brincadeira do coco como uma manifestação cultural praticada no litoral do Ceará. Os grupos aqui estudados moram nos distritos de Jacaúna (2) (Iguape) e de Balbino, situados nos municípios de Aquiraz e Cascavel, respectivamente. Tendo em vista a grande variedade de classificações atribuídas ao coco (coco de Helena, de ganzá, sapateado etc.), limito-me, por enquanto, a designar essa prática cultural com o termo coco, que neste texto tem um sentido mais genérico, compreendendo a brincadeira de um modo geral. A brincadeira do coco: música, canto, dança e poesia oral A manifestação cultural denominada “coco” pode ser encontrada, praticamente, em todo o litoral do nordeste brasileiro. Segundo o folclorista Edison Carneiro (1982: 71-3), sua

Museus e Memória Indígena no Ceará: Uma proposta em construção

Salve, pessoas! Eis o novo livro dos amigos Alexandre Gomes e João Paulo Vieira Neto. Trata-se do registro de um trabalho intenso, incansável, realizado junto às populações indígenas no Ceará. Baixe, leia, comente e divulgue. Saúde e liberdade!

Todos os ritmos do paraibano errante - por Tárik de Souza

Um dos artífices da MPB, Jackson do Pandeiro tem 50 anos de carreira reunidos em álbum duplo Arquivo Jackson do Pandeiro, que morreu em 1982, teve que enfrentar, no Rio, o ciúme do rei do baião Luiz Gonzaga, que o chamava de palhaço Crítica/disco Com um ano de atraso - vá lá, alguns meses - sai uma modesta homenagem ao cinqüentenário de carreira do paraibano Jackson do Pandeiro (1919-1982), um dos grandes artífices da MPB. O CD duplo Jackson do Pandeiro - 50 anos de ritmos (EMI) - montado pelo produtor Marcelo Fróes com 50 fonogramas compilados da passagem do cantor/autor pela finada gravadora Copacabana - fornece um bom panorama de sua carreira errante, iniciada em novembro de 1953 (ele passaria por outras cinco gravadoras) com a explosão do 78 rotações contendo de um lado Forró em Limoeiro (Edgar Ferreira) e de outro Sebastiana (Rosil Cavalcanti). Ocorreu uma situação oposta a estes tempos espalhafatosos de Celebridades e BBB. Com o disco estourado no Sul, mais de 50 mil cópias v